“De tanto te querer,
guardei esse desejo.
Sua imagem no pensar,
louco por seu beijo.
Eu, sonhando;
E você, em algum lugar.
Não sei se sabes,
nem se irá saber.
De tanto te querer,
ofusquei meu olhar.
Mãos querendo te tocar,
e, em meu abraço, te guardar.
Eu, desejando;
E você, sem me conhecer.
Não sei se queres,
nem se irá querer.
De tanto te querer,
te eternizo em poemas.
Sonhos, talvez platônicos,
onde tu serás o tema.
Eu, em segredo, amando;
E você, sem nada a me dizer.
Não sei se me esperas,
ou nada irá acontecer.”
(Mael Júlia)
Imagem: Jornal Ciência